AUMENTA O ÍNDICE DE RISCO DE TRANSMISSÃO DA DENGUE EM CORDILHEIRA ALTA

Após a realização do último Levantamento de Índice Amostral ( LIA ) em Cordilheira Alta, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou novos índices que classificam os município pelo risco de contaminação com as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Cordilheira Alta mantinha o RISCO BAIXO até o final do ano de 2018 e na última atualização, passou para a classificação de RISCO MÉDIO de infestação.

Os índices preocupam o setor de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Cordilheira Alta, pois segundo as agentes de endemia, Sidyane Zamiani e Ana Paula Biessek, basta uma pessoa doente ser picada por um mosquito, que a chance de ocorrer uma epidemia é muito grande. Sidyane explica que o município é considerado infestado e o LIA identificou 19 focos do mosquito, concentrados no Centro, Bairro Rosa Linda e Trevo. A agente comenta que os locais onde mais se encontram as larvas são Lonas com água acumulada, potes de água de animais, calhas, cisternas, Piscinas fixas e móveis, Pneus, Flores como bromélias e no lixo depositado de forma inadequada nas lixeiras e jogado em terrenos baldios. Durante a inspeção para o Levantamento de Índice Amostral, foram identificados 594 pontos críticos, com acúmulo de água, totalmente propícios para a proliferação do mosquito.

Ana Paula Biessek alerta sobre o perigo pelo qual a população está passando, mas que segundo ela, não está causando preocupação em uma parcela da população, já que muitas pessoas ainda não dão a devida importância para o assunto. “Nós presenciamos muitos casos absurdos de descaso por parte de algumas pessoas que não fazem a sua parte. Talvez esta parcela da população não tenha se dado conta do risco que corremos. Temos a BR 282 cortando nossa cidade, ou seja, temos pessoas do Brasil inteiro aqui a todos os momentos. Basta uma única pessoa contaminada ser picada por um mosquito, que poderemos ter a doença definitivamente instalada no município e aí as consequências são muito graves. O único modo de prevenir isso, é a conscientização da população”, finaliza.