Alimentação escolar levada sério em Cordilheira Alta
Dentre as várias preocupações do Governo de Cordilheira Alta e da Secretaria Municipal de Educação, está a qualidade da alimentação escolar. Além do valor nutricional e do investimento financeiro do governo local, que chega a ser até cinco vezes maior do que o recurso vindo do governo federal, Cordilheira Alta valoriza os produtores rurais locais, com a aquisição de alimentos diretamente da agricultura familiar.
A Nutricionista da Secretaria de Educação Aline Tecchio Borsoi, fala sobre a preocupação diária com a qualidade da alimentação oferecida aos alunos. “Nosso principal objetivo é garantir a qualidade da alimentação ofertada nas escolas municipais. A questão do valor nutricional dos alimentos, assim como os cuidados com o preparo, a origem, o recebimento e a armazenagem dos alimentos são prioridades na alimentação escolar. São realizados periodicamente treinamentos com a equipe de merendeiras, com o objetivo de garantir a oferta de uma alimentação de qualidade. Entendemos que a alimentação escolar adequada é um direito dos alunos e um dever do governo municipal”, enfatiza. Aline fala também sobre a importância da aquisição dos alimentos juntos aos produtores rurais do município. “A legislação prevê o investimento de no mínimo 30% dos recursos vindos do governo federal na aquisição de produtos oriundos da agricultura familiar, no entanto, investimos praticamente todo o valor que vem do governo federal na compra de produtos da agricultura familiar. Compramos do agricultor: milho verde, abobrinha italiana, batata doce, beterraba, feijão, laranja, moranga cabotiá, panificados, entre outros. Com os recursos próprios do município são adquiridos os demais itens necessários. Nós também utilizamos a alimentação escolar como ferramenta pedagógica nas escolas, sendo uma das ações propiciar aos alunos conhecer as propriedades rurais, ressalta. Outra preocupação do governo municipal é com o atendimento de alunos que apresentam necessidades alimentares especiais. “Quando os pais nos apresentam laudo médico informando que o filho possui qualquer tipo de restrição alimentar, como ao glúten, ao leite de vaca ou qualquer outra, nós preparamos um cardápio adaptado às necessidades daquele aluno. Além disso, é realizado acompanhamento diferenciado e damos uma atenção especial aos alunos diabéticos ou que estejam com problema de sobrepeso. Essencial também, é a participação dos pais dos alunos na alimentação escolar, é importante que eles participem, todo cidadão pode acompanhar a execução da alimentação escolar, exercendo efetivamente o controle social”, finaliza.
Município investe até cinco vezes mais do que o governo federal
Os recursos para a alimentação escolar vindos do governo federal chegam até o município através de transferências feitas pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). A Secretária de Educação Kátia Ana Di Domenico fala sobre a prestação de contas do ano de 2016, que mostra que a maior parte do investimento em alimentação escolar vem da administração municipal. “Em 2016, o investimento em alimentação escolar foi de R$ 254.950,00. Destes recursos, aproximadamente R$ 40.194,00 foram recebidos do governo federal e R$ 214.756,00 foram recursos próprios .O governo municipal faz esse investimento com muita naturalidade, pois entende como prioridade o fornecimento de alimentação de qualidade aos nossos alunos”, finaliza.