MAIS TRANSPARÊNCIA NA SAÚDE
O Sistema de Regulação de Filas do SUS, SISREG, já está implantado desde o mês de maio em todos os municípios catarinenses por orientação do Ministério Público (MP), porém alguns ajustes ainda são realizados para que os usuários possam usufruir de todos os seus benefícios.
A Secretária de Saúde de Cordilheira Alta, Rafaela Dezen, explica que o sistema é algo criado para beneficiar a população e evitar favorecimentos. “Nós nunca tivemos problemas de pacientes aguardando por muito tempo na fila em Cordilheira Alta, nem mesmo casos de pacientes sendo favorecidos, ou seja, passados na frente dos demais, mas isso é algo que pode ocorrer e o sistema inibe este tipo de atitude. Outra situação que pode acontecer é um paciente com problema grave, ter que aguardar por uma cirurgia, exames especializados ou consulta por muito tempo, pois existem outros na sua frente, talvez com casos menos graves, o SISREG corrige estas injustiças. As grandes cidades já vinham utilizando o SISREG e agora o MP exige que todos os municípios de Santa Catarina inscrevam seus pacientes no sistema e tenham os atendimentos regulados desta forma. É claro que no início podem ocorrer transtornos, mas o que a população precisa entender é que isso veio para beneficiar ao paciente, é um sistema muito justo, igualitário e aos poucos todos vamos nos adequando”, comenta.
A Secretária explica que a ordem na fila de espera é dada a partir de Laudo Médico e não por indicação. “Após o lançamento do paciente no sistema, médicos credenciados podem emitir laudos indicando a necessidade de atendimento mais rápido, ou seja, passando um paciente na frente de outro, desde que seu caso seja comprovadamente de urgência. Esta avaliação só pode ser feita por médicos do SUS, não pode ser realizada por profissionais da rede particular. Todos os procedimentos, mesmo aqueles custeados com recursos próprios do município, consultas, exames, cirurgias, enfim, todos os procedimentos precisam dar entrada via Sistema, por isso pedimos a compreensão da população neste período de adaptação, mas acredito que em poucos dias o trabalho esteja transcorrendo na maior normalidade”, finaliza.