2019 PODE TER EPIDEMIA DE DENGUE E CORDILHEIRA ALTA CORRE PERIGO

No último boletim divulgado pela DIVE, Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Cordilheira Alta continua na lista dos 73 municípios catarinenses considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. O Setor de Vigilância epidemiológica do município vem desenvolvendo diversas ações de conscientização junto às escolas, empresas e na comunidade em geral, já que as previsões para 2019 são preocupantes. O próximo ano está sendo considerado o “ano da infestação”, onde o estado e principalmente a região Oeste, podem enfrentar uma epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito, Dengue, Febre Chikungunya e Zica Vírus.

Não há outra forma de prevenir as doenças, a não ser a eliminação dos ambientes propícios para a procriação do mosquito. Segundo Oscar Borsoi, do setor de Vigilância Epidemiológica de Cordilheira Alta, “A maioria das pessoas já está se dando conta do tamanho do problema e estão tomando as providências necessárias, vistoriando suas propriedades, recebendo bem a nossa visita, mas ainda existem algumas que acham que isso é brincadeira e que não tem importância. Alguns chegam a torar sarro do nosso trabalho, dizendo que passamos o dia correndo atrás de mosquitos. Todos precisam se conscientizar, pois se não eliminarmos o mosquito, basta apenas uma pessoa chegar aqui infectada e poderemos ter uma epidemia e aí a população sentirá na pele os reflexos reais e o tamanho do problema”, alerta.

Durante o mês de novembro, os trabalhos do setor foram intensificados, principalmente durante a semana nacional de combate ao mosquito, que ocorreu de 26 a 30 de novembro. Além das vistorias e o trabalho de orientação diário, durante todo o mês foram realizadas palestras nas escolas municipais e em empresas, recolhimento de lixo eletrônico e outras  diversas atividades de conscientização.

Oscar Borsoi dá dicas importantes de prevenção e que podem salvar vidas. “A água dos potes dos animais é importante que seja trocada todo dia. Existem pessoas que apenas emendam mais água no recipiente, se a larva estiver lá, ela vai continuar ali, sem falar que isso é um benefício também para o animal que precisa de água fresca. Isso é uma coisa simples que algumas pessoas deixam passar despercebido. Verificar se não está ficando água acumulada nas calhas das benfeitorias, fazer uma varredura pelo menos uma vez por semana na propriedade, pois as vezes uma simples tampa de garrafa ou uma casca de fruta, como de abacate por exemplo, podem se transformar em um criadouro. As pessoas que possuem Pneus para descarte, nós recebemos lá na unidade de saúde central, desde que estejam limpos e secos, e damos o destino correto, basta nos entregar lá. A luta contra o mosquito não pode ser apenas do governo municipal, precisa ser de todos”, finaliza.